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Sebastião Viana é apontado como um dos 46 candidatos com o passado enrolado

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O governador do Acre, Sebastião Viana (PT) é um dos personagens de uma reportagem que aponta 46 candidatos envolvidos em uma rede de escândalos, no Brasil. O material é da revista Veja, que traça um perfil completo dos postulantes a um mandato em 2014, especificando cada episódio suspeito que os acusados se envolveram num passado recente na história da política brasileira.

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As acusações são as mais diversas possíveis. A reportagem especula atos de políticos que passaram uma temporada na cadeia, mas nas eleições deste ano voltam às urnas, mesmo figurando em ruidosos escândalos políticos. Sebastião Viana, que concorre à reeleição é relacionado num episódio que envolve uma guerra direta com o cacique peemedebista, José Sarney.


Segundo a reportagem, Sebastião Viana e José Sarney “iniciaram 2009 em guerra aberta. Os dois disputaram a presidência do Senado, e Sarney levou a melhor, contando com o apoio que o Planalto havia antes prometido a Viana. O resultado da disputa: uma sucessão de acusações e denúncias que expuseram a farra promovida no Congresso com o dinheiro do contribuinte”.


Sebastião Viana foi denunciado por um ato secreto. Em março de 2009, soube-se que Viana cedeu um telefone celular bancado pelo Senado para uso de sua filha em viagem ao México. A conta: R$ 14 mil. Viana reconheceu o erro, devolveu o dinheiro e acusou Agaciel Maia, ex-diretor-geral do Senado, por indicação de Sarney, de divulgar a história para constrangê-lo.


Viana também teria envolvimento no escândalo da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo, que se deu na crise do Mensalão, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2005/2006 – envolvendo Antonio Palocci, demitido do cargo de Ministro da Fazenda, por envolvimento no caso da casa do lobby ou República de Ribeirão Preto, na CPI dos Bingos.


Francenildo era a principal testemunha de acusação do caso. Ele divulgou ter visto Palocci frequentando reuniões de lobistas acusados de interferir em negócios de seu interesse no governo Lula, para partilhar dinheiro e abrigar festas animadas por garotas de programa. Seu depoimento na CPI foi silenciado por uma liminar expedida pelo STF, a pedido do então senador Sebastião Viana.


O governador do Acre aparece na lista de políticos que protagonizaram diversos escândalos, como: Paulo Maluf (PP), Fernando Collor de Mello (PTB), Alexandre Padilha, Anthony Garotinho (PR), Orlando Silva (PCdoB), Pedro Novais (PMDB). O PT é o partido com o maior número de candidatos enrolados, com nove personagens. Todos disputam um novo mandato nas eleições deste ano.


Leia reportagem completa de VEJA


 


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