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Processo de desapropriação de área para construção da ponte do Rio Madeira está adiantado, diz Dnit

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A balsa sob o Rio Madeira que há mais 50 anos faz o transporte de caminhões e carros pequenos de Rio Branco/Porto Velho/Rio Branco, está com os dias contados. Nesta quinta – feira (21) foi realizado no Distrito de Vista Alegre do Abunã, município de Porto Velho, Rondônia, a 1º Reunião Pública para discutir as principais questões sobre a construção da Ponte sobre o Rio Madeira.


A reunião foi organizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) nos estados de Rondônia e Acre, que em primeiro momento reuniria apenas os proprietários dos imóveis atingidos diretamente pela construção da obra, esclarecendo dúvidas quanto  a desapropriação e orientando sobre as próximas etapas do processo. No segundo momento, foi estendida para a sociedade com o objetivo de explicar sobre o cronograma de execução da ponte sobre o Rio Madeira.

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O superintendente do Dnit, Fabiano Cunha, comenta que o processo de desapropriação está bem adiantado e que as famílias serão todas indenizadas. “Acreditamos que isso não será empecilho para o bom andamento das obras. A princípio pode ter alguma dificuldade para iniciar as obras do lado de Porto Velho, em função de alguns problemas de operacionalização”, comenta Cunha.


Cunha relatou também que assim que a empresa responsável pela obra apresentar os projetos e os mesmos forem aceitos pelos setores competentes em Brasília, será dada nova ordem de serviço para a execução da estrutura da ponte e de seus acessos, cuja previsão é terem início a partir do mês de outubro – com os serviços de infraestrutura, terraplenagem e drenagem.


Em relação às dificuldades impostas pelos empresários donos da balsa, o superintendente explicou que não foi cedido pelos mesmos o espaço nas proximidades de onde será construída a ponte. “Tivemos que instalar o canteiro de obras com 15 km de distância, mas toda e qualquer dificuldade vai ter que ser sanada com o processo de desapropriação, de acordo com o que determina a Lei. Então não vemos mais motivos para retardar a obra”.


BR-364


Quanto à recuperação dos trechos que foram alagados da BR 364, Cunha enfatizou que como o prazo para a execução é curto, com a proximidade do inverno, já foi dada ordem de início das obras, mesmo com o projeto ainda em andamento. “Nesse primeiro momento será feito um trabalho de reconstrução da Rodovia, para que haja condições de trafegabilidade e segurança ao usuário. É impossível se construir uma obra sem projeto adequado, o Dnit é um órgão responsável e estudos estão sendo feitos, para saber quais métodos serão adotados a partir da enchente. A previsão do Sistema de Proteção da Amazônia – Sipam – é de que outra enchente semelhante a que houve este ano ocorra daqui a 180 anos, mas precisamos estar preparados deste agora”, esclareceu.


Uma frente de obras com serviços de micro-revestimento iniciou no sentido Porto Velho – Rio Branco, uma frente de obras com serviços de reciclagem do pavimento e outra frente de obras na região do Palmeiral (uma das regiões mais afetadas pela enchente do Rio Madeira), onde o trabalho é de reconstrução do pavimento.


“O valor inicial do contrato é de aproximadamente R$ 67 milhões e o valor que será aditivado ao contrato para atender às necessidades de reparos nos 10 km destruídos pela enchente é de aproximadamente R$ 13 milhões, totalizando R$ 80 milhões de investimento. No trecho próximo ao Distrito de Jacyparaná as obras serão realizadas em parceira com o Grupo construtor da Usina Santo Antônio e deverá ser iniciada ainda neste mês de agosto”, finalizou o superintendente.


 


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