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Mulher suspeita de vários crimes gravou vídeo executando vítima

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Luciana Pereira da Silva, que estava presa acusada de latrocínio contra um empresário dentro da sua casa, no condomínio Jardim Europa, foi novamente apresentada para a imprensa, desta vez na Delegacia Especializada em Homicídios (Dehs), na Zona Leste de Manaus. Ela é suspeita da morte de Silvio Henrique Batista Sales, que foi encontrado no último dia 13 de junho, no Ramal Água Branca, localizado no quilômetro 30 da AM-010.

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O encaminhamento para a especializada só foi possível porque, de acordo com policiais da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Depredações (Derfd), foi encontrado no celular de Luciana o vídeo que mostra o momento exato em que ela efetua o primeiro dos disparos que executaram a vítima.


Durante apresentação na delegacia, Luciana não demonstrou qualquer arrependimento por ter matado Silvio, conhecido também como “Banana Podre”. “Ele era um safado. Me enganava. Já tinha me dado uma coronhada na cabeça”, disse Luciana, friamente.


Ela falou, ainda, que para executar Silvio, mentiu para ele ao dizer que iam simplesmente “fazer uma parada”. Os dois então foram até ao ramal, onde Silvio foi assassinado com quatro tiros.


Ainda segundo investigadores, Luciana é uma das pistoleiras da facção criminosa Família do Norte (FDN). Como proteção de tela do seu celular, por exemplo, estavam as iniciais da facção.


Passado recente


Luciana tem uma extensa ficha criminal, de acordo com processos que constam no sistema do Tribunal de Justiça do Amazonas. As primeiras prisões aconteceram ainda em 2013, por tráfico e três assaltos – a um cartório, a uma agência do Bando Itaú e ao Keff Joias, de onde levaram cerca de R$ 240 mil ao todo.


Ela foi então presa e assinou dois Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) durante o tempo no regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), na BR-174: um por uma agressão a uma agente penitenciária – quando, numa tentativa de fuga frustrada, deu um “mata leão” na agente e segurou um estoque (arma branca de fabricação caseira) ao seu pescoço – e por ter incendiado um colchão na ala feminina, durante um motim.


Depois de fugir do presídio, ela participou de diversos assaltos, principalmente ao longo de 2014. Luciana é suspeita de assaltar uma casa de carne, onde, com o bando que a acompanhava, trancou as vítimas dentro de uma das câmeras frigoríficas do estabelecimento e fugiu levando, aproximadamente, R$ 20 mil.


Já em março deste ano, Luciana integrou um grupo de criminosos que tentaram assaltar um cartório localizado na avenida Borba, bairro Cachoeirinha, na Zona Sul. Eles não conseguiram levar nada, a não ser uma CPU com as imagens da câmera de segurança interna, pois se assustaram com a presença de uma viatura policial.


Segundo a Polícia Civil, na época do crime o bando estava armado e novamente agiu com violência. Chegaram, inclusive, a trancar cerca de dez pessoas, entre clientes e funcionários, em uma sala.

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Ela é, também, uma das envolvidas no latrocínio (roubo seguido de morte) que vitimou o empresário Jaílson Teixeira Maciel, 45, dentro da sua residência no condomínio Jardim Europa, na Ponta Negra, Zona Oeste, no último dia 16 de julho.


Após a apresentação, a acusada passou pelos procedimentos legais e em seguida foi encaminhada para a cadeia pública Raimundo Vidal Pessoa, no Centro de Manaus.


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