Com quase 20% dos votos do Acre o Vale do Juruá apresentou poucos candidatos a deputado federal em 2014. Na atual legislatura havia quatro parlamentares na Câmara Federal com origem no Juruá. Gladson Cameli (PP), Perpétua Almeida (PC do B), Henrique Afonso (PV) e Taumaturgo Lima (PT). Entre eles, três foram para a disputa majoritária e Taumaturgo desistiu da reeleição. Disputam os 90 mil votos dos cinco municípios do Juruá, Ilderlei Cordeiro (PR), Fagner Sales (PMDB) e César Messias (PSB). De maneira geral a população da região não gosta de votar em candidatos de fora. Mas alguns que podem beliscar alguns votinhos é o Flaviano Melo (PMDB), Raimundo Vaz (PRP) e Angelim (PT). Esse quadro poderá favorecer os candidatos regionais que tiverem bases também em outros municípios do Acre.
Mesma situação do Alto Acre
Também nos municípios de fronteira foram poucos os candidatos que se apresentaram para federal. São eles Edson Braga (PSDB), Joaquim Lira (DEM) e Idésio Franck (PT). Desde 2006 que a região não elege um federal. O último foi Zico Bronzeado (PT).
Nomes fortes
Mas até mesmo pela proximidade da Capital alguns candidatos de Rio Branco tem base eleitoral forte no Alto Acre. Os principais são Flaviano Melo (PMDB) e Sibá Machado (PT). Mas ali qualquer um que chegar com boa estrutura tem chances de encher a sua cesta de votos.
Bomba relógio
Uma fonte me confidenciou que a Secretaria Estadual de Educação passa por um momento difícil. Contas atrasadas e outros problemas similares gerados pela falta de recurso. Segundo ela, ainda tem coisas “problemáticas” que poderão vir a público a qualquer momento.
Quem te viu e quem te vê
Problemas também sobram para o SINTEAC. O sindicato mais forte do Acre está dividido politicamente em três facções e a atual presidente Rosana em conflito com o ex Manoel Lima. A base eleitoral mais forte da FPA sempre foi a educação.
Modelo peruano
A vice de Márcio Bittar (PSDB), Antônia Sales (PMDB) voltou animada do Peru. Ela viu um projeto de plantação e produção de dendê em pleno funcionamento gerando empregos e renda em Puccalpa. Segundo ele, copiaram um modelo do Acre dos tempos do governo de Binho Marques (PT).
E por aqui?
No entanto, no Acre apesar do alarde ainda não se tem resultados concretos com o dendê. Mas se o projeto de lá foi cópia daqui por que no Estado ainda não deu certo? Melhor esperar pra ver. Mas por enquanto as notícias não são animadoras.
Cópia fiel
Tem gente nessa campanha imitando o estilo Petecão (PSD) de fazer política. Vai no enterro de quem não conhece e ainda chora. Só falta agora arrumar redes para dormir nas casas das pessoas. Mas nem sempre uma coisa que dá certo para um dará para outro.
Na luta por um lugar ao Sol
O candidato a deputado estadual Marcelo Siqueira (PT) deverá ter uma boa votação. Só não sei se será o suficiente para conseguir a sua eleição numa chapa composta de deputados com mandato e ex-secretários com fortes estruturas de campanha.
Desde cedo
Por outro lado, Romário Tavares (PSDB) está em campanha desde janeiro. Já visitou os municípios do Juruá diversas vezes desde que decidiu concorrer a deputado estadual. Na chapa em que está tem sim chances reais.
Sempre dá certo
O velho Luiz Gonzaga (PSDB) está de volta. Por enquanto, ainda não entrou na campanha. Mas com dois mandatos e uma suplência Gonzaguinha sabe a hora certa de entrar no jogo. Guarda todas as fichas para a reta final.
Solução doméstica
O jingle de Eliane Sinhasique (PMDB) é daquele que pega no ouvido e não larga. Quem pensa que ela gastou horrores na composição se enganou. A irmã Daniela Sinhasique foi quem criou a música da candidata a deputada federal.
Por que não, Manoel?
O presidente Câmara de Mâncio Lima, vereador Manoel (PMDB) já tinha até material de campanha para concorrer à ALEAC. Na hora H preferiu desistir por questões partidárias regionais. Melhor para Jonas Lima (PT) e Maria Antônia (PROS) sempre bem votados em Mâncio Lima.
Apoios nem sempre positivos
Se o prefeito está bem e apoia alguém ponto positivo. Mas se está fazendo uma péssima gestão os seus apoiados estarão entrando numa roubada. Em 2010, Tião Viana (PT) perdeu em vários municípios administrados pelo PT. E ganhou em alguns da oposição. É aquele velho ditado de quem nem tudo que reluz é ouro.
