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Haitianas grávidas fazem longo percurso para ter os filhos no Brasil

Haitiana Eveline Jouis Charles, 26, grávida de oito meses
Haitiana Eveline Jouis Charles, 26, grávida de oito meses
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Haitiana Eveline Jouis Charles, 26, grávida de oito meses

A haitiana Marie Minoise Saintilme, 28, iniciou a viagem para o Brasil, sozinha, quando estava grávida de sete meses. O pai do bebê ficou no Haiti. Foram quase quarenta dias de viagem – quando Marie chegou ao abrigo dos imigrantes, em Rio Branco, já estava com oito meses de gestação.

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Na terça-feira, 22, ela deu à luz a pequena Farolita Poungi, acreana, que já foi registrada na unidade interligada dos cartórios nas maternidades. Agora, Farolita é de fato uma cidadã brasileira, o que garante aos pais mais estabilidade no país que escolheram para viver.


Para poder chegar ao Brasil, Marie gastou cerca de R$ 3 mil. O dinheiro foi arrecadado com a ajuda de toda a família. “Ainda não sei quando meu marido virá. Vai depender do que acontecer aqui. Vou ficar até quando puder, mas quero poder trabalhar também”, ressaltou a mulher sobre sua permanência no abrigo.


Cheistana Josepf, 34, é solteira e está grávida de oito meses. Espera um menino, que tem previsão de nascer no dia 26 de agosto. Eveline Jouis Charles, 26, também está no oitavo mês de grvidez. Cheistana e Eveline, assim como a maioria dos imigrantes, receberam ajuda dos parentes para poder viajar.


Segundo o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, a estadia das grávidas e mães de recém-nascidos está garantida até a autorização médica para seguir viagem. Nos últimos três meses, já passaram pelo abrigo cerca de 20 imigrantes grávidas.


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