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Marina evita criticas ao SBPC, mas alfineta Dilma pelo “toma lá, dá cá”

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Foto: Luciano Tavares/ac24horas

A candidata à vice-presidente da República, pelo PSB, na chapa de Eduardo Campos, Marina Silva, foi a principal estrela do terceiro dia da 66ª reunião da SBPC, que acontece no Campus da Universidade Federal do Acre desde a última terça-feira, 22.

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Antes de dar inicio a palestra, aberta no evento para os presidenciáveis, no Teatro Universitário Olindão, Silva falou com a imprensa sobre política e plataforma de governo do PSB para o país.


Ao ser indagada por ac24horas sobre o que acha da não inclusão nos debates da SBPC do desastre ambiental do rio Madeira, ocasionado possivelmente pelas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, Marina não emitiu opinião. Ela apenas disse que a organização da SBPC tem seus critérios para estabelecer quais os debates devem entrar em pauta, porém acrescentou que há uma “complexidade” que envolve essas hidrelétricas.


“Eu não sei quais são os critérios para definir as pautas dos debates da SBPC. É uma organização independente que tem os seus critérios de estabelecer quais os assuntos que devem ou não ser debatidos. De fato há uma complexidade que envolve todos esses empreendimentos. Há uma outra complexidade que envolve o grave problema das mudanças climáticas, que tem a ver com os eventos extremos que começam a acontecer no Brasil e no mundo inteiro. Períodos com grandes quantidade de chuvas e períodos com grandes processos de estiagem e tudo isso deve fazer parte do processo que a ciência ainda está se debruçando sobre ele pra investigar duas coisas: se essas enchentes atípicas tem a ver com o problema das mudanças climáticas e com as grandes barragens que foram feitas no rio Madeira”, disse.


Ao falar sobre a campanha eleitoral, a candidata a vice do PSB alfinetou o tucano Aécio Neves e principalmente a candidata à reeleição Dilma Rousseff, que para ela faz uma política na base do “toma lá da cá”.


“O povo está cansado da política estagnada que nós temos, da política com base no toma lá da cá, da distribuição de cargos, das estatais brasileiras, das agencias reguladoras, 39 ministérios. Tudo isso faz com que a população comece a exigir. Se a Dilma ganhar, ela vai achar que ganhou pela ajuda do tempo de televisão, dos governadores, do Collor do Sarney. Se o Aécio ganhar ele vai achar que é por causa da ajuda do Fernando Henrique, do Serra, enfim, da estrutura que ele tem, do poder econômico que ele tem. Mas se o Eduardo ganhar ele só tem um segmento para dar satisfação: a sociedade brasileira. Do mesmo jeito que eu tive os 20 milhões de votos em 2010, eu só tive um autor: o povo brasileiro, que fez a campanha”.


Marina justificou a ausência do presidenciável Eduardo Campos, que não pode vir ao Acre por estar participando do velório do escritor Ariano Suassuna, no Palácio das Princesas, sede do governo de Pernambuco.


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