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Aberta a temporada da boataria e da maldade na política acreana

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As eleições no Acre mexem com todo mundo. Talvez não exista nenhum outro estado brasileiro onde a política é tão popular quanto aqui. O acreano típico debate os candidatos de uma eleição já fazendo prognósticos para a próxima. Agora, se aproveitando dessa tendência ao debate constante alguns “espertalhões” se aproveitam para plantar boatos contra os seus adversários. Existe no Acre uma “patrulha ideológica” de quem não reza a cartilha dos seus candidatos é execrável. Um verdadeiro absurdo. Nesses dias tentaram desestabilizar a candidatura de Márcio Bittar (PSDB) ao Governo aproveitando-se de uma declaração do prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB) de que poderá apoiar o presidente nacional do seu partido Michel Temer (PMDB) à presidência. Estão misturando alhos com bugalhos. Vagner fará oposição ao atual governo da FPA e não tem a menor pretensão de retirar a candidatura da sua esposa, a deputada Antônia Sales (PMDB) de vice da chapa.

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Elaboração do mal
Os boatos são tão bem articulados que podem confundir os incautos. Conversei nesta quinta, 24, com Eliane Sinhasique (PMDB) que está firme e forte com a sua candidatura a deputada estadual. As especulações sobre ser vice já se acabaram para Eliane há muito tempo.


Outra vítima
Por declarar que apoiará o candidato do seu partido à presidência, o Pastor Everaldo Pereira (PSC), me perguntaram se a deputada Antônia Lúcia (PSC) estaria do lado do PT. Será que as pessoas não sabem ler? Ou se passam por analfabetas para destilarem maldades?


Oposicionista até debaixo da água
Antônia Lúcia que concorrerá à reeleição apoia Márcio Bittar e Antônia Sales ao Governo e Gladson Cameli (PP) ao Senado. Tem gente querendo criar “fantasmas” baseados nas suas próprias paranoias e inseguranças.


A hora da democracia
Só existirá eleição e liberdade de escolha da população enquanto houverem forças políticas antagônicas disputando o poder. É natural haver diversos lados e visões distintas na política. Agora, o que não pode é tratar adversário como inimigo.


Vítimas se dão bem
Não existe nada melhor para um candidato do que virar vítima. Quanto mais atacam mais cresce. Acabam despertando a “pena e a comiseração” da população. Quem acha que destrói adversário político por boatos pode estar causando o efeito contrário, ou seja, fortalecendo.


Será que esqueceu?
O ex-deputado federal Ronivon Santiago (PP) espalhou cartazes da sua candidatura por toda Rio Branco. Mas só colocou o seu candidato ao Senado Gladson Cameli. Será que esqueceu que na sua coligação tem candidato ao Governo?


O eleitor é livre
Não creiam que alguém vá votar de presidente da República a deputado estadual numa mesma chapa. Num estado pequeno como o Acre os votos são verdadeiras saladas ideológicas porque todo mundo se conhece. E acabam escolhendo candidatos que estão próximos, principalmente, para estadual e federal.


Caminhos abertos
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) foi governador, prefeito de Rio Branco e senador. Mesmo tendo passado pelo executivo diversas vezes seu nome não apareceu em nenhuma lista de restrição às candidaturas. Um fenômeno raro.


Sempre lembrado
O interessante é que quando se está com Flaviano em qualquer lugar sempre aparece alguém perguntando se será um dia candidato novamente ao Governo. É óbvio que Flaviano já fez o que tinha que fazer como executivo e só deseja mesmo permanecer no legislativo.


Isca de polícia
Quem quiser ter uma carreira política longa e duradoura se afaste dos cargos executivos. A não ser que seja muito organizado e competente. Atualmente o TCE, o TCU e os Ministérios Públicos condenam até pensamentos errados.

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Campanha quase majoritária


O vice governador César Messias (PSB) entrou forte na campanha para federal. Ao contrário do que se imaginava Messias entrou na corrida para ganhar. Se vai conseguir é com os eleitores, mas a sua campanha tem estrutura de majoritário.


Perda irreparável
O pai da deputada federal Perpétua Almeida (PC do B), conhecido como Chico Jararaca, foi sepultado na terça, 23, em Cruzeiro do Sul. A candidata ao Senado era muito próxima ao pai e deve ter sentido forte o baque da perda. Meus sentimentos.


Se deu bem
O deputado Éber Machado (PSDC) não retirou a emenda a favor dos defensores públicos do Acre. Errei ao avaliar que o parlamentar recuaria por pressões da base governista. Na realidade a postura de Éber vai ajuda-lo na tentativa de reeleição.


Memória eleitoral
A chapa Bocalom (DEM) e Henrique Afonso (PV) conta com a memória eleitoral dos dois ex-candidatos às prefeituras de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, em 2012. Os dois tiveram bons desempenhos de votos e isso está ajudando na nova empreitada.


Visão distinta
Os colunistas políticos têm informações privilegiadas de bastidores. Mas nem sempre essa é a visão que a população tem das coisas. Por exemplo, achei que Henrique estaria mais desgastado pelas suas “inconstâncias”. Mas não foi assim que a população entendeu.


Fragilidade
O problema da Chapa de Bocalom é a falta de nomes fortes para a disputa proporcional. Claro que em política surpresas acontecem. Mas não existem grandes favoritos na chapa do DEM-PV- PMN.


Quem será o senador da oposição?
Na oposição Gladson Cameli disputa a preferência ao Senado com Roberto Duarte (PMN). Acredito que na reta final da campanha os eleitores irão escolher entre os dois aquele que estiver melhor posicionado. Não importando a performance dos candidatos ao Governo.


Quadro futuro
A eleição ao Senado será decisiva caso haja segundo turno para o Governo. Se a oposição tiver elegido o seu representante consequentemente o candidato que for ao segundo turno será o favorito naturalmente. O mesmo vale para a FPA. Se Tião Viana (PT) conseguir eleger a sua candidata entrará com vantagem. É um jogo delicado em que os estrategistas precisam prestar muita atenção.


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