Acabou a lua de mel. Depois que o diretor de marketing da empresa, Carlos Costa, afirmou que o dinheiro que está preso no Acre, em decorrência de bloqueio judicial, pertence a Telexfree internacional, a Associação de Marketing Multinivel do Acre (AMACRE) orientou os divulgadores procurar assistência jurídica.
“Se carentes, os divulgadores devem procurar a Defensoria Pública do seu respectivo Estado. Se não carentes, assistência de um advogado não da empresa (TelexFREE)”, diz o pastor Ildson, presidente da Associação.
Ainda de acordo o pastor presidente, a declaração de Carlos Costa gerou duvidas com relação à sustentabilidade do negócio da Telexfree Internacional, uma vez que de acordo as declarações tal organização estaria dependendo do dinheiro de divulgadores brasileiros.
“Os divulgadores devem procurar através de sua entidade de classe, manter melhor entendimento com o Ministério Público, restabelecendo o diálogo com esta instituição autora da ação civil pública, para efeito de promover uma conciliação no sentido da devolução dos recursos aplicados e pertencentes aos divulgadores e não a empresa”, conclui Ildson.
No dia 17 de abril deste ano a Justiça dos Estados Unidos determinou o congelamento dos bens do grupo Telexfree, acusado pelas autoridades norte-americanas de promover um esquema de pirâmide financeira.
O pedido foi feito pela Securities and Exchange Commission (SEC), órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira, e determinado pelo Tribunal Distrital de Boston.
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