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Crise afeta equipes “menores” da Fórmula 1 e pode ter greve

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Apesar de uma mudança radical ter agitado a Fórmula 1 em 2014, certos aspectos dificilmente se alteram, como os problemas financeiros das equipes “menores”. No entanto, a tensão relacionada a dinheiro começa a ficar mais forte no paddock, já que o presidente da FIA, Jean Todt, parece ter desistido do plano da obrigatoriedade de “controle de gastos”, após o grupo estratégico – formado por RBR, Ferrari, Mercedes, McLaren, Williams e Lotus – da F-1 ter revelado que não era a favor do projeto. Com isso, quatro equipes de menor força como Force India, Sauber, Caterham e Marussia, enviaram uma carta furiosa ao presidente expressando o completo descontentamento com a medida, e o medo de um cenário caótico, caso o plano de controle de custos seja abandonado, já que elas dependem de um orçamento limitado para sobreviver.


De acordo com os quatro times, na carta ao mandatário, o grupo estratégico não deveria ter poder de veto nas decisões e a situação atual pode ser uma quebra nas leis de competição europeias, sendo um abuso de posição dominante. Eles alertam ainda que a FIA pode ser responsável por um “desastre financeiro” se aceitar que o plano está morto. A iniciativa parece ter feito efeito, já que após o recebimento do documento na semana passada, Todt resolveu marcar uma reunião com todos os times para 1º de maio, ocasião em que discutirá questões financeiras e corte nos gastos.

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Ameaça de greve de pilotos


Um dos reflexos dos problemas que a falta de recursos pode gerar é o não pagamento dos salários dos pilotos. Com isso, após uma reunião do GPDA – a associação de pilotos da F-1 – os competidores chegaram a um acordo e assinaram um documento em que se comprometem entrar em greve caso seus vencimentos não sejam honrados em dia. Os únicos que não aderiram ao movimento foram Kimi Raikkonen e Lewis Hamilton. A ironia é o fato de o agente do “homem de gelo”, Steve Robertson, ter sido visto discutindo no paddock da Lotus. já que após Kimi ir para Ferrari, a equipe de Enstone ainda deve salários referentes a 2013, segundo o jornal alemão “Bild”.


 


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