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Adolescente é achado morto por enforcamento e despido em um matagal

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Super Peixe_ABRE_NOVOUm adolescente de 14 anos foi encontrado morto, na tarde desta terça-feira (15), em um matagal localizado no final da rua 33, no conjunto Jardim Versalles, no Planalto, na Zona Centro-Oeste. A vítima, identificado como Alexandre Caíque Gonçalves Nepomuceno, o “Rock”, foi enforcado com um pano. Ele estava despido e com as mãos amarradas, próximo a um igarapé que fica dentro do mato.


A madrasta da vítima, a dona de casa Suzi Souza do Nascimento, 29,  relatou que ele estava desaparecido desde domingo à tarde, quando ele saiu com uns amigos para irem à Ponta Negra e não retornou mais. “Estávamos procurando por ele todo esse tempo e não tivemos nenhum sinal até que hoje um dos colegas que estava com ele, no domingo,  nos trouxe até aqui”, afirmou a mulher que não soube explicar  quem era esse rapaz. O colega deixou o local antes de a polícia chegar.

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Achado pelo pai


Suzi e o esposo, Antônio  Filho dos Santos, que é o pai do adolescente, foram quem encontraram o corpo do jovem as margens de um igarapé conhecido como “Geladinho”, a aproximadamente 500 metros mata adentro. “Ninguém espera uma notícias dessas. Ficamos muito chocados”, disse ela, nervosa. O pai estava sem condições de falar.


Os policiais militares da 17ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foram acionados para o local do crime e, posteriormente, acionaram a Polícia Civil e o Instituto Médico Legal (IML). 


Segundo os investigadores da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a principal suspeita é que o adolescente tenha sido morto por estar devendo para traficantes. “Já faz um  tempo ele vinha se metendo com coisas erradas”, contou o pai, que ajudou a carregar o corpo do filho até a viatura do IML. 


Aos policiais, os familiares também não souberam dar detalhes sobre as companhias de Alexandre, porque, segundo eles, eram conhecidos apenas de vista. “Nós moramos alugados e estamos há pouco tempo no Alvorada 2. A gente só conhece de vista esses garotos que estavam com ele até domingo”, afirmou a madrasta. 


Suzi  Nascimento, madrasta de Alexandre,  estava muito nervosa, mas afirmou que não sabia se o garoto  era usuário de droga ou mesmo se ele devia para traficantes. Ela disse apenas que não entendia o que teria levado o assassino a cometer o crime e que estava assustada com a descoberta. O caso vai ser investigado pela DEHS, localizado na av. Grande Circular, no Jorge Teixeira. 


Sem perfuração


De acordo com os peritos do Instituto de Criminalística (IC), o corpo já estava em estado decomposição, mas ele não possuía nenhuma perfuração aparente de arma de fogo ou arma branca. Ele foi encaminhado para a sede do IML, na Cidade Nova, na Zona Norte, para a realização de exames e liberação do corpo para a família. 


O caso agora será encaminhado para a Delegacia de Homicídios, que será responsável pela investigação do crime. Até o fechamento da edição, nenhum suspeito havia sido preso pelos policiais. Ainda de acordo com os policiais, o rapaz que conduziu a família até o local do crime vai ser identificado, para ele também  prestar esclarecimentos sobre o caso.

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