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Mais de 11 mil deixaram de viajar por terra durante cheia do Madeira

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Super Peixe_ABRE_NOVOAos poucos os setores afetados pela cheia histórica do Rio Madeira vão oficializando as perdas. O setor de transporte interestadual e intermunicipal foi um dos mais afetados pela crise provocada pelo bloqueio total da BR 364. Mais de 11 mil passageiros deixaram de embarcar com destino a Porto Velho e no interior do Estado.


Os números foram confirmados pela administração da Rodoviária Internacional de Rio Branco. No mês de fevereiro, 15.191 passageiros embarcaram através de oito empresas de transporte rodoviário de passageiros que operam dentro e fora do Estado. A partir do dia 18 de fevereiro, com o fechamento total da BR 364, o número de embarque despencou.

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Joelson Amorim, gerente da Rodoviária

“Após o fechamento da BR essa média de embarque de 200 e 300 passageiros foi somente intermunicipal. Vamos observar uma elevação na taxa de embarque dentro do estado somente no período de Carnaval aumentando para 700 e até 800 passageiros/dia” confirmou Joelson Amorim, gerente da Rodoviária.


Comparando os embarques de fevereiro com o mês de abril, a redução é maior. O número de passageiros que deixou de viajar chegou à casa de 11 mil os passageiros. Para fora do Acre, somente a empresa Eucatur, deixou de embarcar 250 passageiros/dia. O gerente Célio Peixoto informou que a cifra de perdas atinge a casa dos milhões


O reflexo da crise atingiu os comerciantes instalados na Rodoviária Internacional de Rio Branco e até os taxistas que fazem lotação para os municípios do interior. As linhas: Cruzeiro do Sul e Brasileia, mesmo sendo as mais procuradas, registram baixa na procura para embarque. Os comerciantes instalados na Rodoviária também reclamam da falta de fluxo de passageiros.


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Celio Peixoto, gerente da Eucatur

A atenção dos empresários está voltada para a demanda no retorno das atividades. Para Célio Peixoto, a forma como as empresas vão atender a procura de passagens será fundamental para o futuro do setor. 


“Outra preocupação é com as condições da BR 364, a manutenção dos veículos. As primeiras viagens devem ser muito bem administradas”, concluiu Peixoto.


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