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Rio Madeira apresenta vazante; Sipam diz que rio não vai baixar agora

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O Rio Madeira, em Porto Velho (RO), apresentou vazante nas últimas 20 horas. O manancial já marca 19,61m. A aferição foi feita pela Agência Nacional de Águas (ANA). Mesmo com a baixa, o Madeira ainda pode subir e marcar 19,80m, pelo menos é o que indica o Centro Regional do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), que fica em Rondônia.


Se não chover nas cabeceiras do manancial, nos próximos dias, o rio poderá atingir sua cota histórica marcada há cerca de 15 anos: 17,52. Nesta segunda, às 12h45min, em Porto Velho, o nível do Madeira atingiu 19,71 metros, mas, às 17h15min, baixou para 19,68 metros.

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O alerta emitido pelo Sipam foi remetido aos órgãos de Defesa Civil do Acre e Rondônia, representadas pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, que recebem semanalmente dados de meteorologia captados de satélites e de hidrologia utilizando informações do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e da Agência Nacional de Águas (ANA).


De acordo com o Sipam, a expectativa é de redução no volume de chuvas em abril, porém, a área da bacia está saturada, mantendo o nível do Madeira elevado, principalmente nas cabeceiras dos Rios Beni, Madre de Dios, Mamoré e Guaporé.


A situação mais complicada é a do Acre. O Executivo já decretou estado de emergência social. Há cerca de 10 dias, equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), juntamente com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), interditaram a BR-364. O intuito era de garantir a segurança dos condutores.


A rodovia federal é a única via de acesso do Acre ao restante do país. Vários trechos da estrada, entre o Acre e Rondônia, estão cobertos pelas águas do Madeira, impossibilitando o tráfego de qualquer tipo de veículo. A população do Acre enfrenta problemas de abastecimento de combustível e alimentos. Mesmo com derivados na capital do Estado, diversas cidades do interior se mantêm sem combustíveis veiculares. Aviões da FAB estão sendo usados para transportar alimentos perecíveis e medicamentos. As informações são de Rondônia Noticias.


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