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Coiotes transportaram dois terços dos haitianos que entraram no Acre

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Na rota entre o Haiti e o Brasil, dominada por “coiotes”, os imigrantes seguem para a República Dominicana, onde embarcam em voo da Copa Airlines até o Equador e, de lá, seguem de ônibus para o Peru e a fronteira do Acre ou Tabatinga (AM).


Cerca de 20 mil haitianos ingressaram no Brasil pelas fronteiras do Acre e Amazonas nos últimos três anos, segundo levantamento dos governos desses estados. Dados da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Acre informam que diariamente ingressam no Acre pelo menos 40 imigrantes.

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“É comum nos deparamos com grupos vulneráveis, entre enfermos, mulheres grávidas e desacompanhadas de seus cônjuges”, afirma o secretário Nilson Mourão.


O secretário acrescenta ainda que existe uma rede criminosa, bem estruturada, para facilitar a entrada ilegal dos imigrantes. “Há relatos de extorsão, violência física e abuso sexual contra mulheres desacompanhadas, principalmente em território peruano. Os imigrantes ficam à mercê de uma rede criminosa muito bem estruturada”, afirma Mourão, calculando que pelo menos 300 mulheres com filhos cruzaram a fronteira do Acre somente neste ano.


O professor da PUC-Minas, Duval Fernandes, que encabeça uma pesquisa encomendada pelo Ministério do Trabalho e Organização Internacional para as Migrações (OIM), ligada às Nações Unidas, sobre as rotas usadas pelos haitianos que entram ilegalmente no país, revela que entre os cerca de 20.000 imigrantes que entraram no Brasil, dois terços chegaram por intermédio de ‘coiotes’.


Com informações do Jornal O Tempo


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