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Penas para todo lado

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O deputado Denílson Segóvia (PEN) fez na tribuna da ALEAC uma autodefesa lamentável das suas posições em relação à cultura indígena. O misto de parlamentar e pastor evangélico confundiu conceitos básicos. Num contraditório discurso ao mesmo tempo afirmou que respeita a cultura, mas pregou a evangelização dos povos indígenas como salvação das almas primitivas. Um pronunciamento para arrepiar qualquer antropólogo.


Bancada evangélica unida

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A fala de Segóvia teve apoio de alguns outros deputados evangélicos como Valter Prado (PROS), Astério Moreira (PEN) e Jamyl Asfury (PEN), que elogiaram as missões evangélicas às etnias indígenas do Acre.


Comunistas unidos


Por outro lado, a bancada comunista saiu em defesa da preservação cultural indígena. Eduardo Farias (PC do B) pediu para deixar questões religiosas fora do contexto. Moisés Diniz (PC do B) completou: “Aqui é a Aleac e não a Assembleia de Deus e nem a Igreja Católica estamos aqui para cuidar das coisas materiais.”


Independência do legislativo


A chegada de matérias para votação na ALEAC com pouco tempo para análise dos deputados está sendo questionada. Alguns parlamentares alegam que estão votando em projetos sem convicção por falta de tempo para análise.


Pressão


O deputados Valter Prado (PROS), Chagas Romão (PMDB) e Major Rocha (PSDB) estão pressionando o líder do Governo, Astério Moreira (PEN) para obrigar o Executivo Estadual a enviar os projetos com mais antecedência.


O pomo da discórdia


A origem foi a votação do projeto de lei do sistema de transporte rodoviário que limita o trabalho dos táxis e lotações vindo do interior para a Capital de pegar passageiros.  


Chororô

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Esse posicionamento de alguns deputados é pura “bravata”. A base governista tem 19 parlamentares e a oposição apenas 5. Uma desproporção assustadora. Não adianta gritar, os governistas aprovam o que quiserem sem choro e sem vela.


De aliado a concorrente


Um dos maiores entusiastas da campanha do deputado federal Taumaturgo Lima (PT-AC), em 2010, poderá ser candidato na próxima eleição. O empresário Duarte Neto, o Duda, pecuarista com fazendas em Tarauacá, deverá concorrer a uma vaga à Câmara Federal, em 2014, pelo PSD do senador Petecão (PSD-AC).


Livre, leve e solto


O jornalista e radialista Washington Aquino não limita o seu trabalho apesar de contratado de uma rádio estatal, a Difusora Acreana. Fala sem amarras dos problemas do Estado. Volta e meia sobram pontas para os secretários do Governo. Será forte candidato do PC do B, à ALEAC.


Guerra de informações


O jornal paulista O Estado de São Paulo publicou uma matéria, está semana, em que coloca como certa a indicação de Perpétua Almeida (PC do B) para ser a candidata ao Senado pela FPA.  O analista político João Domingo garante que o PT abrira mão da vaga! Resta saber se o jornalista conhece a realidade política do Acre e do PT acreano…


Apoio “poderoso”


O pré-candidato a deputado federal, advogado Maurício Hohemberger (PP), já está contando os votos dos militares. Segundo ele, o polêmico deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) virá ao Acre conversar com o pessoal das unidades do Exército no Estado para apadrinhar a sua candidatura.


Cotovelada discreta


Ele chega de mansinho como quem não quer nada. Quando o pessoal percebe o deputado Jamyl Asfury (PEN) já acomodou-se na cadeira da presidência da ALEAC para dirigir a sessão. Mesmo com o deputado Moisés Diniz (PC do B), segundo presidente da mesa presente, Asfury, o terceiro, tem dirigido as sessões, na falta do titular Élson Santiago (PEN). Estranho…


Sonho meu…


Não é difícil imaginar que caso seja reeleito Jamyl Asfury (PEN) pretenda ser presidente da ALEAC. Agora, o sonho só tornara-se possível se o atual Governo for também reeleito. Tudo a combinar com os eleitores em 2014. 


Terra “prometida”


Apesar de não tornar público, Moisés Diniz (PC do B) anda insatisfeito com a situação. Também pudera, tudo indicava que Moisés seria o presidente da Casa, inclusive, com promessas de políticos poderosos. Mas acordos de bastidores não foram cumpridos e, agora, resta ao Moisés render-se aos presidentes.


Fontes confiáveis


O líder da oposição na ALEAC, deputado Major Rocha (PSDB), tem tido a colaboração luxuosa de alguns adversários. Boas partes das denúncias de Rocha tem origem em informações de parlamentares da base governista.   


Acordado


O líder do Governo, Astério Moreira (PEN), está consciente do “fogo amigo” que existe dentro da base. Nesses dias andou pedindo ajuda aos assessores políticos do Governo para enquadrar os “aliados”. Uma missão que não será nada fácil. A maioria dos deputados governistas acendem uma vela para Deus e a outra para o Diabo. Votam com o Governo, fazem discursos elogiosos, mas nos bastidores “detonam” com a atual gestão. Estão preocupados mesmo com as próprias reeleições…


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