Menu

Sem o apoio do chefe

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

A maneira precipitada como Anibal Diniz (PT-AC) lançou a sua candidatura ao Senado não agradou a maior liderança do partido, o governador Tião Viana (PT). O PT enfrenta uma eleição interna para a presidência com várias divergências e escaramuças de bastidores. Tião Viana sabe que o momento político do Acre é de construir possibilidades e não fechar caminhos à unidade da FPA. O compartilhamento dos partidos ao projeto da FPA, em 2014, será fundamental para o bom desempenho da coligação.


Pressa, pra quê?

Publicidade

Anibal lançou a sua candidatura menos de uma semana depois da convenção do PC do B que ratificou as pretensões de Perpétua Almeida (PC do B) para a disputa da vaga. O tom do evento comunista foi de unidade da FPA. O encontro dos petistas cria fissuras na unidade por ser impositivo.


Argumento furado


Bradar que a vaga é do PT cria divergências intransponíveis dentro da FPA. E até uma criança sabe que se a FPA for com dois candidatos ao Senado tem grandes chances de perder a vaga.


Bala na agulha


Querer todo mundo quer, mas poder já é outra história. A realidade é que são poucos políticos atualmente no Acre que têm estrutura política e financeira para enfrentarem uma campanha majoritária. Nem só dinheiro e nem só apoio político resolvem. Tem que ser as duas coisas combinadas.


Republicano


Um fato que me chamou a atenção no lançamento das duas pré-candidaturas ao Senado da FPA: a presença do prefeito da Capital, Marcus Alexandre (PT). No caso do evento de Perpétua Almeida (PC do B), Marcus teria todos os motivos para não comparecer. Mas estava lá demonstrando não estar apegado ao passado.  


Enquanto isso…


O grupo capitaneado pelo deputado Sibá Machado (PT-AC) que disputa as eleições internas do PT se reuniu, neste sábado, 19, na Secretaria de Educação em Rio Branco. O argumento principal do grupo: o PT em boas mãos!


Carona

Publicidade

O deputado Moisés Diniz (PC do B) esteve mais uma vez em Brasília para tentar resolver a questão da demissão de 11 mil funcionários públicos no Acre. E encontrou o caminho das pedras. Vai se juntar com as bancadas federais de São Paulo e Minas, que têm problema parecido, só que com degolas acima de 300 mil funcionários.


A união


Enquanto o Acre tem onze parlamentares federais, São Paulo e Minas, têm cerca de 150. Claro que o poder de pressão aumentará significativamente.


Barra pesada


O prefeito de Sena Madureira, Mano Rufino (PR), ainda não conseguiu emplacar a sua gestão. A sua maior opositora a deputada Toinha Vieira (PSDB) me disse que os problemas herdados do ex-prefeito Nilson Areal (PR) estão ainda piores.


O outro lado


Conversei com um aliado de Rufino que confirmou as dificuldades. Mas atribui os problemas à “herança maldita” deixada pelo seu antecessor. Segundo ele, o maior problema de Sena Madureira é a violência que cria um clima de insegurança no município. 


Sem rumo


Outro problema que o prefeito de Sena terá que resolver urgente é a sua filiação partidária. Rufino elegeu-se pelo PR que foi levado pelo ex-deputado federal Ilderlei Cordeiro (PR) para a oposição. O prefeito quer continuar na FPA.


Renascido das cinzas


Por falar em Ilderlei, o ex-deputado está militando para tentar voltar à Câmara Federal. Ilderlei atravessou um período muito difícil na sua vida pessoal e política. Mas converteu-se ao evangelismo e, aos poucos, tenta retomar a herança política do seu falecido pai, Ildelfonso Cordeiro.


Esperança


Quando foi eleito, em 2006, Ilderlei disputou espaço político com o deputado federal Gladson Cameli (PP-AC), seu amigo de infância. Mas com a ida de Gladson para a disputa majoritária Ilderlei sonha em herdar parte do eleitorado jovem do Juruá.


Oportunistas de plantão


Vejo pela mídia um desfile de nomes inexpressivos que militavam na oposição e, agora, filiaram-se a partidos da FPA. A maioria ex-candidatos derrotados que não possuem lideranças comprovadas. Chegam atrás de vantagens e falando mal dos partidos de origem. O argumento principal é sempre a falta de união das oposições.


O pior cego é o que não quer ver


Vejo nesse tipo de atitude uma incoerência muito grande. Será que não acompanham o noticiário político do Acre? O PT está fragmentados por correntes internas. A FPA está com a sua unidade ainda em construção. Resumindo: tanto a oposição quanto a FPA ainda estão em ensaios para 2014. É natural que existam divergências de um lado e do outro. Mas os dois grupamentos apresentam contradições internas, o que é natural na democracia. Agora, um cidadão faminto que só vê na sua frente um prato de comida oferecido por um novo patrão esquecendo-se do anterior, realmente, não é confiável.    


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido