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“Todo cidadão só pode vestir pijama depois que completar o tempo de contribuição”

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O deputado da base de governo, Edvaldo Souza (PSDC) ficou indignado com o que ele classifica como “manobras” de seus colegas de bloco para que o prazo de apreciação da PEC que pede a extinção da pensão de ex-governador vencesse e a proposta fosse arquivada sem ao menos ser discutida na Aleac.


Segundo o parlamentar, o pagamento de um benefício de mais de R$ 25 mil ao governador que exerça até nove meses de cargo é uma “excrescência jurídica que toma ares de algo perfeitamente normal, legal, como se fosse o que se chama de ato jurídico perfeito. Isso é uma imoralidade”, diz Edvaldo Souza.

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Ele afirma ainda que o benefício é uma afronta ao tempo de serviço e ao teto salarial oferecido ao trabalhador comum. “Na maioria das vezes quem realmente trabalha se aposenta com um salario tão minguado que mal dá para comprar os remédios para hipertensão, colesterol, reumatismo e outras doenças”, enfatiza.


Edvaldo Souza critica o fato de uma comissão especial ter sido instalada para apreciar o pedido de extinção da aposentadoria, mas os membros nunca convocaram nenhuma reunião durante os 60 dias de prazo para analisa-la. “A tal comissão nunca se reuniu para tratar do tema de interesse da população”.


O governista acreditava que alguns dos 19 deputados que assinaram a PEC desistiriam se ela fosse a votação em plenário. Ironizando o posicionamento de colegas da base governista, Edvaldo Souza dispara: “Não duvidei do jogo que existia, pois apesar de pouco tempo na política, só ainda não vi boi voar”.


A comissão que analisaria a PEC era presidida pelo deputado Geraldo Pereira, do (PT), que nos últimos 15 anos, aposentou dois ex-governadores no Acre. Três dos cinco membros da comissão especial pertencem a base a base de governo. Os dois oposicionistas que fechavam o grupo protestaram por várias vezes.


Demonstrando indignação pela articulação que levou a proposta a “caducar” nas gavetas da Aleac, Edvaldo Souza se posiciona contra “a famigerada aposentadoria de ex-governador. Todo e qualquer cidadão só podem vestir o pijama depois que completar o tempo de contribuição e a idade dor de acordo com o que prevê a lei. Sou radicalmente contra esta aberração jurídica”, finaliza.


 


 


 


 


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