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Árbitro que errou local de jogo esclarece episódio e pede desculpas aos dirigentes

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Escalado pela Comissão Nacional de Arbitragem para atuar como árbitro assistente no jogo entre América do Rio Grande do Norte x ASA, na noite da última terça-feira (30), no Estádio Barretão, em Ceará Mirim – RN, o experiente auxiliar do Acre, João Gomes Jácome, acabou indo parar no Estádio Nazarenão, na cidade de Goianinha – RN.


Sobre o acontecido o árbitro informou por telefone que há anos está na arbitragem e nunca algo semelhante havia acontecido.

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“Infelizmente o taxista errou o estádio onde a partida estava marcada para acontecer e por isso eu não consegui chegar a tempo no jogo, mas por respeito aos dirigentes que me confiaram essa escala, assumo o meu erro e estou disposto a pagar por ele!


– Peço publicamente desculpas à Comissão do meu Estado e a Comissão Nacional, que com muito respeito me confiou essa escala. Tenho fé em Deus que terei uma nova oportunidade de representar a minha Federação dentro dos gramados, ainda nesta temporada, pois me dedico todos os dias para conseguir uma chance como essa.


– Amo a arbitragem, e faço dela a minha segunda grande paixão, pois a primeira é a minha família. Por isso, peço desculpas a todos que sabem do meu profissionalismo e tenho plena certeza de que não será este fato que me fará desanimar, muito pelo contrário, vou aprender ainda mais”,  finalizou, emocionado.


Quem é ele?


João Gomes Jácome tem 42 anos, e, além de Árbitro Assistente CBF, é Professor Especialista em Educação Física, Policial Militar e Vice Presidente da Federação Acreana de Atletismo. Ele também já foi presidente do Sindicato do Árbitros de Futebol do Estado do Acre (Sindafac), mas no início do ano entregou o cargo, deixando a Entidade numa total organização administrativa. Hoje o sindicato acreano é um das entidades mais respeitadas de todo o Brasil, quando o assunto é arbitragem de futebol.


Uma trajetória limpa no futebol brasileiro não pode ser manchada por um único deslize. Conhecido nos bastidores por ser um dirigente sindical sem papas na língua, Jácome chegou atuar em jogos na série A do campeonato brasileiro, e só não teve uma carreira ainda mais expressiva no Brasil, por ter optado em bater de frente com o sistema, procurando exercer a risca o seu papel enquanto sindicalista, não se vendendo por escalas. É por isso que a sua militância é reconhecida em todo país e esse sem dúvidas, é o combustível que não o faz desanimar. Ele é conhecido pela grande mídia como uma das principais lideranças sindicais da arbitragem brasileira.


Por João Renato, de Rio Branco -AC


 


 


 

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