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Obra da ponte do Rio Madeira é sinônimo de esperança para moradores do Distrito Abunã

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Jairo Carioca – Porto Velho
jscarioca@gmail.com


A licitação da obra da ponte do Rio Madeira no distrito do Abunã, na divisa de Rondônia com o Acre, 300 km da capital, é motivo de esperança para as famílias que habitam a pequena Vila localizada as margens do principal afluente do Rio Amazonas. Segundo dona Lalzenir Costa, que é comerciante há 30 anos e dona do Bar e Restaurante da Lala, a chegada da luz e do telefone vai ajudar muito.

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“Nós vivemos aqui, de duas horas por noite de emergia gerada pelo motor que temos, vivemos muito isolado, mesmo com todo esse movimento”, comentou.


A notícia na Vila é que as obras começam no próximo mês, acompanhada da chegada de luz e de telefonia fixa e móvel. Até quem trabalha na Rondonave Navegações, como Denise Alves já sabe que tem contrato apenas até 2015, data prevista para inauguração da ponte.


“Não posso falar em nome da empresa, mas como moradora daqui o que se sabe é que nosso contrato só vai até 2015”, disse.


Denise não sabe como ela e sua família vai sobreviver após a inauguração da Ponte, mas é a favor da obra que, segundo a moradora, trará desenvolvimento para a região.


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Os motoristas que estão acostumados a trafegar pela BR 364 terão de se preparar para mudanças viárias durante as obras de construção da Ponte do Madeira. Algumas melhorias foram feitas pela empresa Rondonave. Um novo porto de acesso somente para pedestres, veículos pequenos e de cargas pesadas foi construído. O antigo porto tem acesso exclusivo para a travessia de veículos com cargas inflamáveis.


Dragagem já tem ordem de serviço assinada


Outra boa notícia que os moradores do distrito comemoram é a execução das obras de dragagem que teve ordem de serviço assinada neste final de semana. A empresa Petcon, responsável pela operação, venceu o pregão ocorrido em setembro do ano passado e receberá R$ 6.398,205 para dragar o rio Madeira.


Na época da seca, quando o rio está baixo, muitas empresas reduzem em 40% a capacidade de armazenamento da balsa porque o rio não tem ‘calado’ suficiente para a embarcação passar em alguns canais, onerando os custos do transporte. Com a dragagem vai melhorar sobremaneira a passagem. Rio Branco já sofreu com desabastecimento neste período.


 

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