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Denunciado na Operação Delivery diz que foi estuprado na penitenciária de Rio Branco

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Gleydison Meireles


Durante depoimento o acusado de integrar quadrilha de agenciadores, Adriano Macedo Nascimento Filho disse que foi abusado sexualmente dentro do presidio de Rio Branco.

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Em determinados momentos Adriano Filho chorou copiosamente, durante seu depoimento ele revelou que por conta das acusações imputadas a ele, de integrar a quadrilha de aliciadores de menores e adolescentes para pratica sexuais, foi estuprado por vários presos do Complexo Prisional do Estado.


O caso gerou protesto por parte dos deputados e causou idgnação dos membros da CPI que solicitaram que o diretor do sistema prisional do Estado se pronuncie a respeito da denuncia. 


Terceiro acusado de agenciamento de menores chora durante depoimento e diz que a irmã foi coagida em delegacia


Adriano Macedo Nascimento Filho, terceiro acusado de integrar a quadrilha de agenciadores de menores para a prostituição, começou a depor aos membros da CPI do Tráfico de Pessoas. Chorando bastante, Adriano disse que foi acusado de aliciar sua própria irmã para a prostituição e que sua irmã foi coagida na Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Decco), onde o delegado e agentes de polícia queriam a todo custo que a jovem afirmasse que seu irmão a aliciava.


Adriano disse que o tempo em que ficou preso não recebeu a visita de sua irmã que, segundo ele, ficou traumatizada por conta da coação sofrida na sede da Decco.


O acusado revelou que não sabia que a irmã se prostituia, que só ficou sabendo dias antes de ser preso por meio de uma conversa telefônica que teve com a joven.


Segundo Adriano, durante a conversa a irmã falou que estava se prostituindo e que estava saindo com um homem identificado por “Tio”.


Adriano afirmou que dos acusados de integrar a quadrilha de agenciadores só conhece Greice Maria, que na época trabalhava em uma agencia de modelos de propriedade de um colunista social. O depoente disse que esteve na agencia acompanhado sua irmã que faria testes para integrar a equipe de modelos.


Adriano Filho disse que se prostituia, mas que nunca agenciou ninguém. Ele relatou como foi preso afirmou que sofreu coação na sede da Decco.


Durante os questionamentos dos parlamentares, Adriano Filho negou qualquer envolvimento com o caso. Ele disse ainda que a irmã e amigas sempre usavam seu telefone e que algumas vezes as ligações eram para marcar programas.

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Respondendo aos questionamentos da deputada Antônia Lucia, Adriano Filho disse que aos nove anos teve sua primeira experiência sexual com um primo de 16 anos e, que após esse fato começou a sua vida sexual, o que o levou ao homossexualismo e posteriormente a prostituição.


Acusado de agenciar menores disse que chegou a denunciar exploração sexual


Adriano filho fez revelações que põem em xeque o trabalho dos órgãos de segurança pública do Acre. Ele relatou aos membros da CPI que chegou a procurar duas delegacias da Polícia Civil e a Superintendência da Polícia Federal para denunciar que uma amiga menor de idade estava sendo explorada sexualmente, mas a apuração do caso não foi dado continuidade.


A deputada Carmem Zanotto (PPS-SC) solicitou que os órgãos citados pelo depoente na ocasião da denúncia apresentem justificativas, além da apresentação dos documentos que comprovam as denuncias feitas por Adriano Filho.


Veja vídeo dos depoimentos dos envolvidos na Operação Delivery na Audiência Pública da CPI de Tráfego de Pessoas:


 


 


 


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