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Apenas os cargos de Élson Santiago e Ney Amorim estão definidos na disputa da Mesa Diretora da Aleac

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


O consenso ainda não aconteceu para definição de alguns cargos da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Os únicos cargos que estariam definidos seriam do presidente Élson Santiago (PEN) e do primeiro-secretário Ney Amorim (PT). Os demais cargos a disputa poderá ser no voto na primeira sessão do Poder Legislativo, na terça-feira (5).

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A composição e os cargos do bloco de oposição estariam definidos, restando apenas às definições dos nomes que ocupariam as vagas que atualmente estariam com a deputada Antônia Sales (PMDB) e Toinha Vieira (PSDB). A disputa promete ser acirrada pela vice-presidência e pela segunda-secretaria, cargo ocupado por Luis Tchê.


Os deputados Chico Viga (PSD) e Luis Tchê (PDT) disputarão voto a voto. Nos bastidores, os comentários dão conta que Viga teria 16 votos, enquanto Tchê tenta permanecer no cargo com o apoio dos seis oposicionistas e alguns colegas da base governista. A vaga de primeiro-vice-presidente também era cobiçada por três postulantes.


Helder Paiva (PEN), que ocupa o cargo há 14 anos, não cogita abandonar a disputa. “Sou candidato. As negociações continuam, mas reafirmo continuo no páreo”. Moisés Diniz (PCdoB), que deixou a liderança do governo também está de olho na vice. Jamyl Asfury (PEN), disse que “em nome da unidade estou abrindo mão”.


O presidente do PEN e novo líder de Sebastião Viana (PT) na Aleac, deputado Astério Moreira acredita que às definições acontecerão ainda hoje. “Tudo depende apenas de um acerto entre o PCdoB e o PEN. Estamos numa disputa democrática que envolve mais que simples ambições pessoais. Precisamos pensar no projeto da Frente Popular”, enfatiza.


Outro deputado do PEN, que continua colocando seu nome como candidato é Lira Morais. O parlamentar ocupa a terceira-secretaria da Mesa.  Se permanecer o cenário atual na disputa, os “ecológicos” terão o maior número de candidatos aos sete cargos da Mesa. A legenda entra nas eleições com três candidatos, podendo fechar com duas vagas na composição.


O deputado Geraldo Pereira (PT), que chegou a colocar seu nome na disputa pela presidência da Casa, mas recuou depois de uma investida do poderoso assessor Carioca, não esconde suas preferências, quando o assunto é a disputa pela segunda-secretaria. “Meu voto é de Chico Viga”, diz o petista que não considera a possibilidade de votar em Luis Tchê.


Na outra ponta do tabuleiro da disputa, mesmo com algumas adversidades, Luis Tchê mantém viva sua candidatura. O governista Eber Machado (PSDC) diz que teria se comprometido com o pedetista. “Vou votar no deputado Tchê para segundo-secretário. Tenho um compromisso firmado com ele. Não posso voltar atrás na minha palavra”, declara.


O presidente do PCdoB, Moisés Diniz esteve reunido por toda manhã com Elson Santiago e Ney Amorim. O comunista disse que o objetivo seria “fechar um pacote onde todo mundo será contemplado. Onde ninguém sairá derrotado ou de cabeça baixa. Até às 18h – teremos chegado a uma chapa de consenso”, informa Diniz.


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