Luciano Tavares – eleições 2012
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O discurso dos caciques petistas em quase todas as reuniões tem se baseado no argumento de que só Marcus Alexandre tem condições e responsabilidade administrativa para manter as contas da prefeitura em dias e manter parcerias com os governos do estado e federal.
O alerta para um colapso financeiro, caso a oposição vença as eleições, chegam beirar a apelação. Nesta terça-feira, 16, numa reunião em uma residência no Tucumã, com cerca de cem pessoas, com a presença do candidato Marcus Alexandre, o prefeito Angelim usou até o nome de Deus para profetizar que “Se Deus o livre essa prefeitura cair em outras mãos eu não dou um ano para ela quebrar!”.
Na segunda-feira, 17, o senador Jorge Viana disse a uma plateia de mais de trezentos empresários que “com um amontoado de gente na prefeitura não vai sobrar dinheiro para obras, em uma prefeitura em crise”.
Por outro lado, o candidato do PSDB tem afirmado que vai procurar ajuda do governo do estado e que irá manter parcerias com a bancada federal para captação de recursos.
É também parte do discurso tucano a afirmativa de que irá diminuir a quantidade de cargos comissionados.
O orçamento anual do município é de R$ 467 milhões. Desse dinheiro só dez por cento vai para obras e serviços.
Para executar mais ações a prefeitura precisa de dinheiro federal através de convênios, de emendas parlamentares e da ajuda do governo do estado.
