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Associação dos Militares afirma que policiais estão com a cabeça a prêmio no Segundo Distrito

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O atentado ao sargento Everaldo Santos de Aguiar, no bairro Belo Jardim, na noite da última segunda-feira, 27, pode ser o início de um grande conflito entre policiais militares e traficantes que agem no Segundo Distrito da capital do Acre. De acordo com a Associação dos Militares (AME/AC), pelo menos cinco policiais que trabalham na localidade estão com a cabeça a prêmio, cada um no valor de 30 mil reais.


A denúncia partiu de policiais do 2º Batalhão da Policia Militar no final da tarde de hoje, 27, informando os nomes dos PM’s ameaçados de morte.

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– Ainda ontem, um sargento conseguiu sair ileso de uma emboscada. Cerca de cinco bandidos armados invadiram o quintal do PM e só não conseguiram executá-lo porque o policial fugiu, declarou o tesoureiro da AME, sargento Joelson Dias.


AME enviou um documento ao Comando Geral da PM informando oficialmente o fato e solicitando atenção e medidas cabíveis a fim de preservar a vida dos militares.


– Solicitamos a Vossa Excelência adoção de medidas protetivas em favor dos policiais militares acima mencionados. Tal adoção é de extrema relevância para gerar sensação de segurança àqueles que são imbuídos de manter a Ordem e a Segurança Pública de nosso Estado, e em especial, no momento, na cidade Rio Branco Acre, traz um trecho do ofício 76, protocolado no Quartel do Comando Geral.


A preocupação dos militares é que esses conflitos se intensifiquem e que mais policiais tornem-se vítimas de bandidos e traficantes que agem em Rio Branco.


– Estamos atentos sobre os acontecimentos a fim de cobrar a adoção de algumas medidas políticas e administrativas que venham a amparar os militares, prometeu o presidente da AME, Isaque Félix Ximenes.


O deputado Major Rocha lamentou o fato e afirma que isso pode iniciar um processo de insegurança na tropa.


– Os policiais trabalham com um alto grau de estresse. Prendem e, pelas brechas da lei, os advogados soltam. A sociedade já está começando a entender que os policiais militares são pessoas comuns como qualquer outra e que agora estão sofrendo por defender a sociedade de bandidos e traficantes que estão se vingando. Isso poderá levar a um alto grau de insegurança e acirrar ainda mais o conflito entre policiais e bandidos, declarou Rocha.


O parlamentar pretende levar esse caso para a tribuna da Assembleia Legislativa na próxima semana.


Sobre uma possível simulação por parte de militares anunciada pelo Movimento dos Direitos Humanos do Acre, a associação lamenta e polemiza a questão.


– Alguém já viu membros dos Direitos Humanos defenderem Policiais Militares? O senhor Jucivan Santos, coordenador do movimento, visitou o sargento Everaldo, que sofreu atentado e levou seis tiros e se encontra no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco? O movimento dos Direitos Humanos visitou ou se preocupou com os familiares do soldado Suelmo, assassinado em sua própria casa em 2009? Ou ainda se preocupou e visitou familiares do soldado Jucivan Teles, brutalmente assinado no bairro Recanto dos Buritis? A resposta é não. Militar nenhum espera algo desses movimentos, declarou o tesoureiro da AME.

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Da redação de ac24horas
Rio Branco, Acre


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