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Prostituição masculina é fato comum nos municípios do Vale do Juruá, revela site vozdoacre

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Uma reportagem divulgada no site de notícias vozdoacre.com do Vale do Juruá, esmiuçou os meandros da prostituição nos municípios do interior do Estado e constatou que os adolescentes do sexo masculino adotaram os programas sexuais como forma de trabalho, principalmente no município de Cruzeiro do Sul.


Os adolescentes fazem como ponto principal, o centro de Cruzeiro do Sul. De acordo com o levantamento da reportagem, os jovens são da faixa etária de 15 a 18 anos. O fato não é exclusividade da maior cidade do Juruá. Os municípios de Mâncio Lima e Rodrigues Alves, também registram casos semelhantes, mas em menor proporção.

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Os profissionais do sexo do interior do Acre são estudantes do ensino médio. Os programas estão na faixa de R$ 80,00 e vai até R$ 200,00 – as cobranças são de acordo com a classe dos clientes, que segundo a reportagem, são homens casados. A cidade amazonense, Guajará engrossa as estatísticas da prostituição masculina.


Homens em sua maioria casados, entre 30 e 50 anos, são os que mais procuram os adolescentes em busca da relação sexual paga. Os adeptos dos programas com pessoas do mesmo sexo são profissionais de diferentes segmentos, como empresários, professores, políticos e profissionais da área de comunicação.


Diante das acusações dos adolescentes, os vereadores trataram de refutar os fatos e afirmar que os adolescentes estariam mentindo.


O promotor da Infância e da Adolescência de Cruzeiro do Sul, Ildon Maximiano, alertou os praticantes do sexo com adolescentes sobre o crime que estariam cometendo. Quem mantém relações sexuais com menores de 18 anos, pode ser condenada a pena de até 10 anos de prisão.


Segundo a reportagem, os adolescentes alegam que nunca foram visitados por membros do Conselho Tutelar e tampouco por servidores da Secretaria de Saúde, mas garantem que se protegem com o uso de preservativos.


A maioria dos jovens que se prostituem destaca as baixas condições financeiras de seus familiares e usam os programas sexuais para segundo eles, ajudar seus familiares, além de custear seus estudos.


Ray Melo, com informações de Dilson Ornelas, do vozdoacre.com


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